sexta-feira, 23 de abril de 2010

A ultima prosa

Oi?! Sente-se a mesa, como foi seu dia?!? O que traz aqui?
O suspiro cansado, o olhar nostálgico, e o ar gélido de suas mãos, sou eu quem deve procurar?
Meu coração já não bate mais, culpa sua ó rainha dos caídos? Não, eu sei muito bem quem te trouxe aqui... Sem perceber me prostrei em teus pés e paguei seu uísque, espere, deixa que eu acendo.
Gargalhadas, lagrimas, a conversa nessa noite me relembrou dos dias de criança, você recorda?
O manto me cobriu, estava frio, obrigado, pena que não a verei, diga antes para min que lavou os lençóis? Espero não dar trabalho.
Dê-me a sua mão e diga o caminho, nunca andei por esses cantos, que de prantos se escuta, com as belas pinturas, e o medo colossal, isso não me assusta, é normal?
Indiferença ou não, o que vale chorar, rir, andar ou parar já que sabemos onde vamos chegar. Calçadas rústicas e lindas orquídeas no campo, não conseguia sentir o seu agradável cheiro, o sol estava forte ou era noite? Vou ser julgado? Por que me sinto bem ao seu lado? Chegamos?
Ó que lindo esse lugar, mas não consigo ficar feliz, e a tristeza está longe á deixei naquele bar, lembra? No mesmo lugar onde você foi me buscar.

Autor:
Lucas Gabriel Soares
23|04|2010

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